cabe a cada coisa seu lugar
e a linha que traça no ar
e merecer um olhar de criança
longe do hábito de
chamar-lhe verde
azul terno vermelho maduro
triste alegre indiferente
cabe a cada inverno
ser estação sem
a clemência de uma queixa
lá por ser difícil dizer a um olhar
tu vai ser eterno
e o vento procurar a fúria
nas folhas que não estão
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