sexta-feira, 11 de março de 2016

#128 - AS ROSAS (Sophia de Mello Breyner Andresen)

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.


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